Infraestrutura

O Departamento de Engenharia Civil e seu Programa de Pós Graduação possuem uma relevante infraestrutura, composta por diversos laboratórios que dão suporte ao desenvolvimento de suas pesquisas, além de salas de aula, biblioteca e campos experimentais. O Departamento está localizado no campus Viçosa da Universidade Federal de Viçosa (UFV), reconhecida internacionalmente por sua excelência em ensino, pesquisa e extensão, e compartilha com ela uma robusta infraestrutura de apoio às atividades acadêmicas, estudantis e administrativas.

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LABORATÓRIOS LIGADOS AO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AO PPGEC

O PPGEC dispõe de uma infraestrutura de laboratórios moderna e compatível com as necessidades de ensino e pesquisa das quatro áreas de concentração. Trata-se de uma infraestrutura concentrada em dois grandes complexos de laboratórios (Laboratórios de Engenharia Civil – LEC e Laboratórios de Engenharia – LABENGE), além de outros espaços localizados no Campus Viçosa.

Laboratório de Geotecnia

O Laboratório de Geotecnia incorpora equipamentos de laboratório e de campo utilizados nas linhas de pesquisa da área. À parte balanças eletrônicas com precisão variando de 0,001 a 0,1 g, equipamentos para a caracterização dos solos, ensaios de compactação (moldes), vidrarias e reagentes, o laboratório dispõe de prensas, câmaras e painéis triaxiais para amostras de tamanhos variados; uma câmara Bishop-Wesley; um equipamento triaxial cúbico para ensaios em solos saturados e não-saturados; um equipamento triaxial cíclico servo-controlado; um equipamento triaxial cíclico adaptado de um sistema estático, com instrumentação interna à câmara; um penetrômetro quasi-estático; haste de penetração de cone penetrométrico; sistema de aquisição de dados; um conjunto de microscópio ótico e sistema de fotografia digital, para emprego na determinação da morfologia de areias; prensas incrementais de adensamento; uma célula oedométrica do tipo CRD (“Constant Rate of Deformation”), para ensaio de adensamento em lamas; uma célula oedométrica do tipo HCT (“Hydraulic Consolidation Test”), para ensaio de adensamento em lamas; câmaras de pressão, para determinação de curvas de retenção de água em solos; painéis de permeabilidade, para ensaios de carga constante e variável; permeâmetros de acrílico com saídas no topo, meio e base da amostra; um sistema para ensaios de permeabilidade e de percolação em coluna; conjuntos de grandes dimensões para a realização de ensaios de alterabilidade de rochas; células para execução de ensaios de coluna simultaneamente em quatro amostras por célula (transporte de contaminante); células para execução de ensaios de difusão (tipo Barone); centrífuga digital microprocessada de mesa; uma mesa agitadora orbital; conjuntos para execução do ensaio Inderbitzen (erodibilidade dos solos); um conjunto para classificação de solos segundo a metodologia MCT; prensas para ensaio CBR com jogos de sobrecarga; uma prensa Marshall de 50 kN; equipamentos para compactação Mini-CBR; equipamento de compactação HARVARD; conjuntos funil e areia; conjunto para a realização do ensaio equivalente de areia; equipamentos de ensaio de compressão puntiforme (Point Load Test); instrumentação diversa para captação de dados, englobando medidores de variação de volume, transdutores de carga interno para câmaras triaxiais, transdutores de carga externos, transdutores para medição de poropressão, medidores de deslocamento indutivos e resistivos, transdutores diferenciais de pressão, extensômetros mecânicos, fontes estabilizadas, multímetros e caixas comutadoras, etc.; prensa para realização de ensaios de compressão uniaxial de rochas, sem servocontrole; um esclerômetro de Schmidt digital; com suporte de aço para realização de ensaios; diversos dessecadores para realização de saturação de amostras, uma bomba de vácuo; um equipamento para determinação de velocidade de propagação de ondas em rocha e concreto (PUNDIT); um equipamento para serragem de corpos de prova de rocha e concreto com duas serras diamantadas; uma perfuratriz para retirada de testemunhos de sondagem em rocha com diversos copos e coroas diamantadas; uma lupa para identificação mineral; dois equipamentos extrator Soxhlet; um equipamento de Abrasividade CERCHAR (único em Minas Gerais); um aparato de Conversão Compressão – Tração; pHmetros de bancada, digitais; torno completo utilizado para a realização de reparos e construção de equipamentos de laboratório, campo e instrumentação. Equipamentos de campo incluem: resistivímetro elétrico; viga Benkelman; conjunto completo para a realização do ensaio dilatométrico (Dilatômetro de Marchetti); piezocone (cone penetrométrico); conjunto completo para a execução do ensaio pressiométrico; conjunto completo de sondagem SPT; conjunto completo de trado mecânico; conjunto de monitoramento de pressões totais; conjunto inclinométrico completo; pHmetro/condutivímetro; haste telescópica para amostragem de água; equipamentos completos para realização de ensaios Point Load in situ; conjunto de bomba e quadro elétrico para realização de ensaios de rebaixamento e recuperação do N.A.; e conjunto completo para a execução de provas de carga no campo.

Em termos de programas, o Laboratório de Geotecnia conta com todos os softwares da Rocscience (CPillar, Dips, Examine 3D, Rocdata, RocFall, RocPlane, Rocsupport, RocTopple, RS2, RS3, RSPile, Settle3D, Slide, Slide3D, Swedge e Unwedge), num total de 25 licenças, atualizados anualmente. Conta, ainda, com softwares de análise de estabilidade determinística e probabilística da PLAXIS, por meio de cessão pela empresa. Os trabalhos desenvolvidos no Laboratório de Geotecnia têm ligação direta com a área de Geotecnia, mas com forte interface com as áreas de Sanitária e Ambiental e Materiais de Construção, nos temas de monitoramento ambiental de águas superficiais e subterrâneas, gestão de resíduos, estudos ambientais de empreendimentos, desenvolvimento e avaliação de materiais para pavimentação e reforço de solo e de uso de rochas como materiais de construção. Com relação a outros departamentos, instituições e programas de pós-graduação, o Laboratório de Geotecnia tem tido uma intensa interação com os departamentos de Solos e Nutrição de Plantas e com a Engenharia Agrícola e Ambiental, com os quais desenvolve, atualmente, diversos projetos de pesquisa e extensão. Os laboratórios de Mecânica dos Solos e das Rochas tem tido uma intensa e profícua relação com empresas de mineração, envolvendo realização de ensaios, de caracterização, física, química e mineralógica de rochas e solos, ensaios triaxiais, de cisalhamento, de compactação, de permeabilidade em solos; e de compressão simples, puntiforme, de análise mineralógica, velocidade de propagação de ondas, tração abrasividade de rochas e materiais transicionais em perfis de intemperismo. A área de Geotecnia tem tido, ainda, interação com a área de Informações Espaciais e Cartográfica em estudos envolvendo assoreamento de reservatórios de barragens.

Laboratório de Materiais de Construção (LMC)

www.lmc.ufv.br

O Laboratório de Materiais de Construção (LMC) oferece apoio ao desenvolvimento de trabalhos de pesquisa relacionados à caracterização de materiais de construção, em geral. Dispõe de uma ampla gama de equipamentos para realização de ensaios de caracterização de propriedades físicas e mecânicas de materiais de construção, incluindo uma máquina universal de ensaio, peneiras vibratórias, betoneira, prensas manuais, estufas, fornos, vários conjuntos de anéis dinamométricos, células de carga, câmara úmida, balanças de diversas capacidades, 15 termopares tipo K para ensaios de materiais em altas temperaturas, dentre outros diversos equipamentos. Na área de tintas: Desenvolve estudos na área de produção e avaliação do desempenho de tintas. Esse Laboratório apresenta infraestrutura para produção de tintas (contando com um agitador mecânico de bancada com capacidade de agitação de até 20 litros de água ou 7,2 litros de tinta e rotação variável de 50 até 3600 rpm); avaliação da viscosidade de fluidos (tendo à disposição o viscosímetro cinemático Copo Ford com orifício número 4 – ABNT NBR 5849:2015, ASTM 1200 e MB 1117; e o viscosímetro rotacional modelo 35 Fann com seis velocidades: 600, 300, 200, 100, 6 e 3 rpm – API 13B:2012 ); determinação do pH da solução (através do pHmetro de bancada, com faixa de pH entre 0 à 14) ; determinação do poder de cobertura da tinta seca (utilizando metodologia adaptada da ABNT NBR 14942:2016, onde a tinta é aplicada em cartão de opacidade com rolo de lã de carneiro – e a refletância é determinada através da leitura do fator B (Brilho) do padrão de cores HSB, por meio do software Photoshop®); determinação da resistência à abrasão úmida sem pasta abrasiva  (utilizando metodologia adaptada da ABNT NBR 15078:2006, onde a tinta é estendida em cartela de PVC e a abrasão é feita através de máquina de lavabilidade manual construída a partir de modelo criado pelo Projeto Cores da Terra). Na área de Durabilidade dos Materiais: Desenvolve estudos sobre durabilidade e vida útil de diversos tipos de materiais, além do desenvolvimento de novos materiais de construção, sistemas de reparo, tratamentos de superfície, ensaios não destrutivos para concreto, entre outros temas. Sua infraestrutura possibilita a realização de ensaios como esclerometria, extração de testemunhos, determinação de pH, ultrassom, resistividade elétrica, migração de íons cloretos, absorção de água por imersão e por capilaridade, monitoramento de temperatura interna em blocos de concreto, ensaio de carbonatação, atividade pozolânica de adições minerais, ataque por sulfato, duas câmaras de carbonatação, uma câmara de névoa salina incrementada com ataque por raios UV, além de equipamentos para desempenho em painéis, como a câmara de estanquidade e choque térmico, de acordo com a ABNT NBR 15575:2021. Na área de Argamassas e Concretos: estudos na área de dosagem e reologia de materiais cimentícios, além da incorporação de resíduos industriais. Este laboratório apresenta infraestrutura para realização de ensaios de resistência de aderência, deslizamento em argamassas colantes, SqueezeFlow, resistência à compressão, à flexão e módulo de elasticidade de argamassas, retenção de água, superfície específica de materiais em pó, viscosidade, análise de retração no estado fresco e endurecido, dentre outros. Na área de metais: além de contar com dois durômetros,  desenvolve estudos sobre corrosão em metais, sua infraestrutura possibilita a realização de ensaios como leituras de potencial de corrosão. Na área de álcali-ativação: são desenvolvidos estudos de produção e avaliação do desempenho desses materiais. Na ausência de normas específicas, os ensaios comumente realizados são adaptações daqueles realizados para cimento, agregados, pastas, argamassas e concretos. Na área de cerâmica: conta com estrutura e equipamentos próprios para o estudo e desenvolvimento de materiais cerâmicos (cerâmica vermelha) com a adição de resíduos sólidos. A estrutura do LMC possibilita a fabricação de peças cerâmicas por meio de dois processos distintos: prensagem e extrusão. No caso da extrusão, o laboratório possui uma mini-extrusora com dois bocais diferentes, permitindo a obtenção de peças em formato cilíndrico ou de blocos furados em tamanho reduzido, além de estufas, dois fornos elétricos grandes e um pequeno, e balança apropriada. O LMC ainda conta com um laboratório de química, incorporado à sua estrutura, auxiliando nos ensaios principalmente preparando as soluções utilizadas nas pesquisas, determinando pH, resíduo insolúvel em cimento Portland, Pozolanicidade, Cal livre, sais solúveis em agregados para concreto e sulfatos em agregados. Para comodidade dos estudantes de pós-graduação, além de um espaço amplo para o desenvolvimento de suas atividades, uma sala de estudos,  três técnicos e um pedreiro. 

Destaca-se ainda que o LMC atua de forma integrada com as áreas de Geotecnia e Engenharia Sanitária e Ambiental, contemplando pesquisas no desenvolvimento de novos compósitos  e reaproveitamento de resíduos industriais.

Laboratório de Materiais Asfálticos e Misturas (LMAM)

O Laboratório de Materiais Asfálticos e Misturas (LMAM) dispõe dos seguintes equipamentos: conjunto para determinação do máximo peso específico (Rice Test) contendo mesa agitadora e bomba de vácuo; bomba de vácuo; prensa Marshall com capacidade 5.000 kgf; compactador Marshall manual; estufa para esterilização e secagem; rotarex elétrico e rotarex manual; extratores de amostras; penetrômetros universais e digital; prensa CBR-MARSHALL automática; compactador MARSHALL automático; agitadores magnéticos e peneiras diversas (várias malhas); banho ultratermostático; viscosímetro cinemático, viscosímetro Furol 2 Peletron e viscosímetro SCHOTT (Herstellerzertifikat fur kapillarviskosimeter); balança digitais; aparelho para determinação do Ponto de Fulgor; equipamento para determinação da carga de partícula; equipamento para determinação do índice de forma; equipamento compactador giratório SUPERPAVE; placas aquecedoras e banhos-Maria.

Laboratório de Ensaios Geotécnicos em Modelos de Grandes Dimensões

Para a execução de ensaios em amostras de grandes dimensões, a área de Geotecnia dispõe de uma instalação construída através de projeto de pesquisa financiado pela FINEP, com um galpão coberto equipado com duas caixas de concreto com 3 m de altura, 2 m de comprimento e 2 m de largura. Além disso, dispõe-se de um sistema de carregamento dos modelos através de bolsa de ar e de uma ponte rolante.

Laboratório de Modelagem da Informação da Construção (BIM)

O Laboratório de Modelagem da Informação da Construção foi montado em parceria e com investimento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e está localizado na sala LEC 201, possuindo uma área de 70,2 m². O Laboratório abriga 11 computadores de grande capacidade de processamento gráfico munidos de softwares voltados para a programação (Embarcadero Delphi RAD, Visual Studio, Dynamo), modelagem na tecnologia BIM (Revit), softwares de análise estrutural (SAP2000 e CSIBridge) e versões acadêmicas de softwares de cálculo estrutural e orçamentação integrados com BIM (AltoQi Eberick, Builder, Visus, Cloud, ACCA Edificius, ACCA EdiLus, ACCA PriMus). Há ainda um espaço no Laboratório para realização de reuniões com mobiliário adequado, além de equipamento de apresentações (TV touch de 65 polegadas).

Os trabalhos desenvolvidos no Laboratório de Modelagem da Informação da Construção têm ligação direta com a área de Engenharia da Construção. Com relação a outras instituições e programas de pós-graduação, há grande potencial de interface e apoio nas áreas de BIM, estruturas e obras de arte especiais, orçamentação e gerenciamento de manutenções de obras civis. Há uma parceria com a Empresa Júnior Edifica do DEC/UFV no desenvolvimento e estudo de modelagem de edificações em BIM, com o Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (MCE) na área de mecânica das estruturas e análise estrutural de pontes e, também com o DNIT por meio do desenvolvimento de um projeto de pesquisa via TED. Há ainda potencial para convênios com outras instituições e pesquisadores.

Laboratório de Estruturas (LBE)

O Laboratório de Estruturas tem por objetivo oferecer apoio ao desenvolvimento de trabalhos de pesquisa relacionados à engenharia de estruturas. Possui uma ponte rolante de 60 kN com 15 m de vão e uma laje de reação de 9 x 18 m, com 80 cm de espessura, com furos a cada 50 cm que permitem a ancoragem de experimentos com forças pontuais de até 500 kN. Dispõe de 4 atuadores hidráulicos com capacidades de 100 a 2000 kN, 03 Bombas de óleo hidráulico, um sistema de aquisição de dados modular HBM Quantum X com 64 canais; um sistema de aquisição de dados Micro Measurements System 5100 com 40 canais; um sistema de aquisição de dados National Instruments de 24 canais; 02 sistemas de aquisição de dados SENSR GP2Lx para medição de aceleração, vibração e resposta a impactos; células de carga transdutores de pressão e de deslocamento linear variáveis.

Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (MCE)

O Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia oferece apoio ao desenvolvimento de trabalhos de pesquisa relacionados à computação aplicada à engenharia de estruturas. Dispões de 8 (oito) estações de trabalho e programas computacionais para programação, análise numérica e análise estatística aplicadas à engenharia estrutural. Dentre os softwares disponíveis no MCE, estão o Vigamix: software para análise e dimensionamento de vigas mistas para sistemas de piso de edifícios e desenvolvido por professores da UFV); NZone: simulador para geração de ábacos para vigas de aço com aberturas na alma para integração com dutos de serviços; Desmet: software para verificação de seções de perfis metálicos; AutoCAD: software para projeto assistido por computador; Abaqus: software para análise avançada de estruturas via Método dos Elementos Finitos; SAP2000; Statistica; Mathcad; Porticus (análise avançada de estruturas reticuladas; Thersys (simulação via MEF do comportamento termomecânico tridimensional de estruturas em situação de incêndio); Pisafo (análise de estruturas de concreto em situação de incêndio).

As modelagens e simulações desenvolvidas no Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia têm ligação direta com a área de Engenharia da Construção, e forte interface com a área de Geotecnia, nos temas de Geotecnia Analítica. Com relação a outras instituições e programas de pós-graduação, há potencial de interface e apoio nas áreas de modelagem e simulação de sistemas e elementos estruturais de aço, concreto e mistos de aço e concreto, conectores de cisalhamento, comportamento estruturais em temperatura ambiente e em situação de incêndio. Há parceria com o Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (MCE) na área de mecânica das estruturas e análise estrutural de pontes e também há potencial para convênios com outras instituições e pesquisadores.

Laboratório de Materiais Compósitos (LCO)

www.lco.ufv.br

Criado em 2019 e com uma área de aproximadamente 25 m², o Laboratório de Materiais Compósitos (LCO) é especializado em desenvolvimento de materiais compósitos, com destaque para os compósitos particulados aplicáveis em componentes para construção, mas apto a desenvolvimento de compósitos de diferentes naturezas utilizando diferentes tipos de ligantes. Outra especialidade é a valorização de materiais residuais de diferentes indústrias, com destaque aos trabalhos envolvendo escória de aciaria, rejeitos de construção e demolição, resíduos de indústria de rochas ornamentais, resíduos da indústria moveleira e rejeitos da indústria mineral. Esse laboratório dá suporte ao desenvolvimento e avaliação de traços de concretos e argamassas especiais, como concretos autoadensáveis, concretos secos, concretos leves, matrizes geopoliméricas e outras, com destaque aos métodos de dosagem baseados em empacotamento de partículas e em reologia. Trata-se de um ambiente climatizado e que já conta com equipamentos como estufa, forno mufla, peneirador, misturadores, prensas para ensaios mecânicos de baixa capacidade de carga, moldes para corpos de prova regulares e em tamanho reduzido, mesa vibratória, mesa de consistência, martelete para refratário, equipamento de ensaio de compressão puntiforme, microscópio ótico, balanças de precisão, dessecador, além de vidrarias e utensílios. O laboratório ainda tem se especializado em desenvolvimento e dosagens de concretos especiais e para manufatura aditiva em concreto (impressão 3D), e está se preparando para abrigar uma infraestrutura especializada em reologia de pastas, concretos e argamassas, já possuindo pesquisas desenvolvidas nessa linha e com pesquisas em andamento. O LCO também tem atuado no apoio ao desenvolvimento de materiais e tecnologias para manutenção e recuperação de obras de arte especiais e conta com investimentos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) na aquisição de máquina de ensaios cíclico com 75 t de capacidade, além de um pequeno laboratório de informática com computadores de grande capacidade de processamento para prototipagem virtual.

Os trabalhos desenvolvidos no LCO têm ligação direta com a área de Engenharia da Construção, mas com forte interface com as áreas de Sanitária e Ambiental e Geotecnia, nos temas de gestão de resíduos e desempenho ambiental e também de desenvolvimento e avaliação de materiais para pavimentação, reforço e estabilização de solo e rejeitos. Com relação à outros departamentos, instituições e programas de pós-graduação, grande potencial de interface e apoio também com as áreas de tecnologia de embalagens de alimentos, no desenvolvimento e teste de compósitos poliméricos e biopoliméricos, além das áreas da física e química, relacionadas à infraestrutura e expertise na caracterização química, morfológica, mineralógica, microestrutural, e fenômenos relacionados aos processos de cimentação, dentre outros. Desenvolvimentos em parceria de compósitos especiais contento nanomateriais e biomateriais são temas de interesse e conduzidos em parceria com o Laboratório de Materiais de Construção, com a área de Sanitária e Ambiental, além de outras instituições e pesquisadores.

Laboratório de Engenharia de Agrimensura (LEA)

O LEA conta com as seguintes licenças e equipamentos: 1 (uma) licença do software Matlab 2012b; 2 (duas) licenças do software AutoCAD; 12 (doze) licenças do software 3D Mapper; 31 (trinta e uma) licenças do software ArcGIS; 35 (trinta e cinco) licenças do software Topograph; 2 licenças do software RISCAN PRO para processamento dos dados Laser e software Multi Station Adjustment (MSA) para ajustamento dos dados de varredura; 2 licenças do software Hypack/Hysweep para processamento de dados batimétricos; 7 (cinco) receptores de sinal GPS de uma frequência; 2 (dois) receptores de sinal GPS de dupla frequência com sistema RTK; 7 (sete) receptores de sinal GPS (navegação); 1 (um) receptor GPS dupla frequência; 1 (um) sistema de ecobatimetro de um feixe; 1 (um) sistema de ecobatimetro multi-feixe; 1 (um) barco inflável modelo Gold F420, com capa e capota; 1 (um) motor Mercury 40 SaCM POT 40 HP; 1 (uma) carreta rodoviária; 1 (um) Laser Scanner Terrestre marca RIEGL, modelo VZ-400; 1 (uma) Câmara Digital Marca NIKON modelo D600: 24,3 Megapixels; Laser Scanner Topográfico Z + F modelo Imager 5010; 6 (cinco) estações total; 20 (vinte) teodolitos eletrônicos; 10 (dez) teodolitos ótico mecânicos; 15 (quinze) teodolitos mecânicos; 2 (dois) níveis automáticos de precisão (geodésicos); 2 (dois) níveis a Laser; 1 (um) nível eletrônico de precisão; 11 (onze) níveis topográficos comuns; 5 (cinco) trenas eletrônicas; e acessórios diversos, como bastões com prismas, tripés, bipés, miras, balizas, trenas, etc.

Laboratório de Engenharia Sanitária e Ambiental (LESA)

O LESA possui infraestrutura para atividades de ensino, pesquisa e extensão que envolve análises físicas, químicas e microbiológicas de água, águas residuárias, resíduos sólidos e seus derivados. Conta com dois laboratórios para análises físicas e químicas, um laboratório de microbiologia, um laboratório para montagem de reatores de bancada, uma sala de ecotoxicologia (para manutenção de organismos-testes e realização ensaios de curta duração), uma sala de reagentes, um almoxarifado, um galpão de apoio para os trabalhos na área externa, além de uma sala de aula. Os laboratórios contam com diversas vidrarias, reagentes e materiais variados incluindo: agitadores de tubos e frascos, amostrador automático (para amostras líquidas capacidade 12 litros), aparelho jar test, analisador automático de carbono orgânico total (Shimadzu), sondas multiparâmetros, (pH, OD, condutividade), autoclave vertical, balanças analíticas (0,0001 g), balança digital até 500g, banhos Dubnoff, maria e ultrassônico, buretas digitais, câmaras de cultivo com fotoperíodo, capelas de exaustão de gases e de fluxo laminar, centrífuga de bancada (4000 rpm) e ultracentrífuga refrigerada, chapas aquecedoras, condutivímetros, pHmetros e turbidímetros de bancada. destiladores de nitrogênio, espectrofotômetros UV/visível, estufas incubadora para DBO, para cultura microbiológica e para esterilização e secagem, incubadora com agitação orbital, leitora de microplacas (ELISA), extrator de gordura Soxhlet (AOAC, 2000), moinho de bolas, liquidificador industrial, mesas agitadoras, microscopio invertido, muflas, pHmetros de bancada, pipetas automáticas, purificadores de água (osmose reversa), seladora eletrônica, bloco digestor e termoreatores. Na área externa, o LESA possui um pátio de compostagem cimentado, para montagem de experimentos com uma câmara de compostagem aerada. Também possui uma unidade de tratamento de efluentes e produção de biomassa algal com doze lagoas de alta taxa e dois reatores de biofilme algal, em escala piloto e 10 lagoas de alta taxa e 9 reatores de biofilme algal em escala de bancada.

Apesar da estrutura existente, algumas análises para o material produzido são realizadas em outros laboratórios da Universidade, o que tem levado cada vez mais seus usuários (alunos de IC, mestrado e doutorado), a interagirem com outros laboratórios, em outros departamentos, como por exemplo o Laboratório de Biocombustíveis (DEA); Laboratório de Painéis e Energia da Madeira (LAPEM); Laboratório de Biofármacos (DBB); Laboratório de Forragicultura e Microbiologia da Silagem (DZO) Laboratório de Simulação, Projetos e Catálise (LaSiP); Laboratório de Microscopia Eletrônica de Varredura (DPF); Laboratório de Difração de Raios-x (DPF) e vários dos laboratórios existentes no DPS (Análise de Plantas, Espectrometria de Absorção Atômica, Fertilidade do Solo, Fertilizantes, Física do Solo, Rotina de Fertilidade do Solo, Isótopos Estáveis, dentre outros). Também, há parceria com o Laboratório de Microbiologia Ambiental da Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba.

O LESA é procurado por outros departamentos para a realização de análises só ali realizadas, ou mesmo pela interação que os professores e usuários têm. Alunos da medicina veterinária, da biologia…

Empresas e prefeituras procuram pelo laboratório para realização de análises em amostras de água, águas residuárias, resíduos sólidos, bem como para a prestação de outros tipos de serviços com as linhas de pesquisa ali desenvolvidas.

Estação de Tratamento de Água (ETA) E Laboratório de Controle da Qualidade da Água (LCQA)

A Universidade Federal de Viçosa (UFV) conta com um sistema próprio de abastecimento de água, gerido pela Divisão de Água e Esgotos (DAG) da universidade. Os reservatórios de acumulação, a estrutura de captação de água e a estação de tratamento de água encontram-se no interior do campus universitário.

Nas dependências da DAG encontram-se ainda instaladas unidades experimentais de tratamento de água em escala piloto. O Laboratório de Controle de Qualidade da Água (LCQA), vinculado à DAG UFV, tem capacidade instalada para a realização de análises físico-químicas e microbiológicas em amostras de água e de águas residuárias. Toda essa capacidade instalada tem servido a pesquisas na área de concentração de Engenharia Sanitária e Ambiental.

Laboratório de Meio Ambiente do Laboratório de Celulose e Papel (LCP – DEF)

O Laboratório de Meio Ambiente do LCP possui facilidades para desenvolver ensaios e análises de qualidade de água e águas residuárias industriais. Possui equipamentos e plantas piloto que simulam processos diversos de tratamento de água. As principais áreas de pesquisa apoiadas são: i) caracterização de efluentes industriais ii) tratamento de efluentes por meio de filtração com membranas poliméricas, biorreatores a membranas, biorreatores de lodos ativados, processos de oxidação avançada, flotação, processos de coagulação e floculação. Possui plantas de bancada de reator anaeróbio com acoplamento de membranas; semi automáticas para tratamento secundário de efluentes de ultrafiltração com membranas poliméricas e plantas piloto de lodos ativados; de membranas poliméricas submersas e de membranas tubulares.

Laboratório de Mecânica de Resíduos (LMR)

O Laboratório de Mecânica dos Resíduos é dedicado ao desenvolvimento de trabalhos com resíduos sólidos urbanos, rejeitos de mineração e poluentes na linha de pesquisa em Geotecnia Ambiental, o Programa dispõe de um galpão com diversos equipamentos para ensaios de laboratório e campo e que tem servido para a realização de experimentos em escala real. Com os equipamentos existentes no LMR podem-se executar ensaios de caracterização geotécnica completa de solos e rejeitos de mineração (granulometria conjunta, limites de Atterberg e determinação da massa específica dos grãos), compactação, adensamentos convencionais e com grandes deformações (edômetros HCT e CRD), ensaios triaxiais convencionais e cúbicos, cisalhamento direto, permeabilidade, ensaio de Inderbitzen para determinação de parâmetros de erodibilidade, provas de carga em resíduos sólidos urbanos e determinação de curvas de retenção de água no solo.

Laboratório de Computação da Pós-Graduação

O Laboratório de Computação da Pós-Graduação do Departamento de Engenharia Civil da UFV congrega 3 salas com equipamentos de Informática. Uma sala é usada por todos os alunos de pós-graduação, para estudos e realização de pesquisas; uma segunda é utilizada especificamente pelos estudantes da área de concentração em Informações Espaciais; e uma  terceira direcionada para trabalhos relacionados com o uso de Sistemas de Informação Geográfica (SIGs). Além dessas salas, o Programa montou, recentemente, 2 salas de aula com recursos de informática para aulas com a utilização de programas computacionais. Cada uma destas salas conta, ainda, com um data-show e um computador para uso do professor. Todas estas salas, assim como as salas dos professores, estão ligadas à rede internet de alta velocidade, que permite acesso a bancos de dados nacionais e internacionais. Nestes laboratórios encontram-se, além de um grande número de microcomputadores, os seguintes equipamentos especiais: notebooks; projetores multimídia;receptores GPS; plotter HP 750-C (A0); scanner A0; e mesa digitalizadora A0. Além disso, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil dispõe dos seguintes softwares: GeoSlope: programa para modelagem numérica de problemas geotécnicos e geoambientais com os seguintes módulos: SLOPE/W – análise de estabilidade de taludes; SEEP/W – análise de percolação; SIGMA/W – análises de tensão e deformação; CTRAN/W – análise de transporte de contaminantes; e, VADOSE – Análise de balanço hídrico; Arc Gis 10.0; Map Objects; Idrisi for Windows 2.02; Cartalinx 1.1.; Dips: programa de computador que permite plotar, analisar e apresentar dados de geologia estrutural, usando técnicas de projeção esférica; Visual ModFlow (duas cópias); AcquaChem; VisualHELP; Visual Basic; Visual DELPHI; Pollute; Migrate; Topograph; Data-Geosis; Topoevn; GATriaxial (calibração de parâmetros do solo via algoritmos genéticos com base em ensaios triaxiais); Todos os softwares da Rocscience (CPillar, Dips, Examine 3D, Rocdata, RocFall, RocPlane, Rocsupport, RocTopple, RS2, RS3, RSPile, Settle3D, Slide, Slide3D, Swedge e Unwedge), num total de 25 licenças. Na área de GNSS, tem-se ainda: TGOffice; Ashtechsolutions, CETIS® para análises ecotoxicológicas, TGOffice; Ashtechsolutions, e SIMAPRO® para análises de ciclo de vida.

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LABORATÓRIOS MULTIUSUÁRIOS E/OU PARCEIROS LIGADOS A OUTROS DEPARTAMENTOS

À parte a referida infraestrutura, o Programa dispõe de acesso a laboratórios parceiros e a equipamentos multiusuários hospedando em outros departamentos da UFV e mesmo outras instituições parceiras. Essa infraestrutura provê o Departamento de Engenharia Civil, através da infraestrutura institucional da UFV e política de laboratórios Multiusuários, com uma gama ampla de possibilidade de análises, consideradas fundamentais para  a pesquisa analítica avançada realizada pelo PPGEC, que permite ao Programa acompanhar a pesquisa científica mundial, e viabilizar o número crescente de publicações científicas de relevância em periódicos internacionais dos mais altos estrados. É importante destacar que essa infraestrutura tem sido utilizada de maneira crescente, tornando o PPGEC um programa cada vez mais integrado com a pesquisa multidisciplinar, e firmando parcerias estratégicas com outros departamentos da instituição mais voltados à pesquisa analítica, em trabalhos de  pesquisa aplicada de ponta, como por exemplo, as que envolvem nanotecnologia e nanomateriais aplicados a compósitos de alto desempenho e piezoresistivos e àquelas envolvendo caracterização microscópica e química de componentes mineralógicos e químicos de solos e rochas. Na sequência, são listados os principais laboratórios de apoio dentro da UFV.

Laboratório de Propriedades da Madeira (LPM – DEF)

Pertencente ao Departamento de Engenharia Florestal, o Laboratório de Propriedades da Madeira oferece apoio ao desenvolvimento de trabalhos de pesquisa relacionados à caracterização de madeiras e estudo do comportamento de estruturas de madeira ligados à pesquisas do DEC a longa data, com destaque aos trabalhos conduzidos pelo hoje aposentado professor do DEC, Márcio Sampaio Sarmet Moreira. Nele se integra uma ampla gama de equipamentos para a realização de ensaios de caracterização de propriedades físicas e mecânicas de madeiras e ensaios de estruturas de madeira, incluindo máquinas e ferramentas diversas para beneficiamento de madeira e produção de componentes construtivos e estruturais de madeira, pista de montagem de componentes estruturais, quadro de reação horizontal para ensaios em componentes estruturais, sistema de aplicação de carga com bomba hidráulica, mangueiras, válvulas e cilindros de força, relógios comparadores digitais e analógicos, sistema de aquisição de dados, máquinas universais de ensaio servo-controlada com capacidade de 400 kN e 100 kN, máquina universal de ensaio eletromecânica com capacidade de 100 kN acionada por computador e dispositivos diversos de fixação e apoios de corpos-de-prova para realização de ensaios de resistência mecânica.

O LPM tem sua estrutura intimamente relacionada à área da Engenharia da Construção, dando suporte à pesquisas de desenvolvimento e avaliação mecânica de componentes e sistemas baseados em madeira, mas também tem interface com a área de Sanitária e Ambiental, no que se refere à validação de materiais e componentes ecoeficientes e baseados em tecnologias ambientalmente amigáveis.

Laboratório de Resíduos da Indústria de Base Florestal (DEF)

O Laboratório de Resíduos da Indústria de Base Florestal do Departamento de Engenharia Florestal possui infraestrutura para análises de classificação de caracterização de resíduos sólidos e de efluentes industriais. Este conta com um laboratório de preparo de amostras e análises e um galpão onde estão instalados alguns protótipos e equipamentos: uma briquetadeira semi-industrial e um destilador de solventes semi-industrial.

O Laboratório é infraestrutura importante dentro do escopo típico da área de Sanitária e Ambiental, com grande interface com a área de Engenharia da Construção, no que se refere a valorização de material residual oriundo da indústria (especialmente da indústria de base florestal) como material de construção aplicável em matrizes cimentícias e cerâmicas, com destaque aos trabalhos recentes envolvendo resíduos da indústria de celulose e papel. A interface com a área de geotecnia também é verificável em aspectos semelhantes, voltado a aplicação desses materiais e soluções em pavimentação e reforço de solo, além de ter interface com a área de Geotecnia Ambiental.

Laboratórios do Departamento de Solos (DPS – UFV)

Os Laboratórios do Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa historicamente vêm contribuindo de forma efetiva nas pesquisas do PPGEC, com destaque a análises químicas e mineralógicas. Nesse sentido, o Laboratório de Espectrometria de Absorção Atômica dispões de Espectrômetro de Emissão de Plasma, Perkin Elmer Modelo Optima 8300 DV, Absorção Atômica Varian Spectra AA, Modelo 220FS acoplado com Forno de Gravite Modelo GTA 110 e Gerador de Hidretos VGA 77; Absorção Atômica Agilent Technologies 200 Series AA Modelo 240 FS; Analisador Elementar CHNS/O, Perkin Elmer Modelo 2400; além de equipamentos para análises químicas de solo, espectrometria molecular e atômica e mineralogia. Além deste, o Laboratório de Mineralogia dispõe de equipamento Difratômetro de Raio X Rigaku.

Essa infraestrutura é adequada ao apoio com as análises avançadas referente às pesquisas realizadas pelas áreas de Sanitária e Ambiental, Geotecnia e Engenharia da Construção, dentre as aplicações, destaca-se a caracterização química e mineralógica de amostras de solos, rochas, resíduos, culturas, materiais cimentantes suplementares, ligantes minerais e agregados, análises morfométricas e de microestrutura de partículas de solos e minerais em rocha, além de monitoramento de formação ou consumo de fases mineralógicas ao longo dos processos de cimentação de compósitos baseados em ligantes minerais.

Núcleo de Microscopia e Microanálise (NMM)

www.nmm.ufv.br

O Núcleo de Microscopia e Microanálise (NMM) foi inaugurado em 27 de agosto de 2004, resultado de um projeto de desenvolvimento de estratégias de agregação tecnológica voltadas ao uso compartilhado de equipamentos sofisticados, para permitir melhor gestão e implantação de projetos de natureza interdisciplinar. Atualmente, o NMM dispõe de 01 (um) Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), marca Leo, modelo 1430VP, 02 (dois) Microscópios Eletrônicos de Transmissão marca Zeiss, 01 (um) modelo EM 109 e 01 (um) modelo Libra 120, com seus acessórios, 01 (um) Microscópio Confocal Zeiss LSM 510 META, 01 (um) Microscópio de Força Atômica Agilent 6000ILM acoplado a um Microscópio de Fluorescência Invertido Zeiss AxioObsever D1 , 01 (um) Citômetro de Fluxo BD FACSVerse e 01 (um)  Microtomógrafo SKYSCKAN 1174v2.

O NMM foi criado para ser um laboratório multiusuário, e o PPGEC tem utilizado sua infraestrutura para análises avançadas relacionadas a uma gama de pesquisas, com destaque especial às interfaces com as Áreas de Sanitária e Ambiental, Geotecnia e Engenharia da Construção. De certa forma, grande parte das imagens utilizadas nas pesquisas analíticas dessas áreas, dentro do PPGEC, são providas pelo NMM, com participação significativa na produção científica do Programa. Dentre as aplicações, destacam-se a observação de microestruturas tanto de agentes orgânicos quanto inorgânicos nos estudos envolvendo culturas, resíduos, solos, materiais cimentantes e agregados, além de observações de microestruturas de materiais sintéticos orgânicos e inorgânicos, como matrizes cimentícias, cerâmicas e geopoliméricas, dentre outros.

Laboratórios do Departamento de Química (DPQ – UFV)

Os laboratórios do Departamento de Química da UFV, com sua infraestrutura e expertise, tem contribuído para a pesquisa realizada no PPGEC, com grande potencial de ampliação de parceria em desenvolvimento de pesquisa aplicada. Destaca-se aqui o Laboratório de química Ambiental (LAQUA) e o Multivariate Chemical Data Analysis Laboratory (MCDALab) com sua expertise em química analítica, instrumentação analítica, e desenvolvimento e caracterização de novos materiais. Dentre os equipamentos já utilizados em pesquisas do PPGEC, pode-se citar o espectrofotômetros Shimadzu, modelo UVmini – 1240 e infravermelho Varian 660-IR.

Trata-se de uma infraestrutura de grande interesse para as pesquisas realizadas, principalmente pelas áreas de Sanitária e Ambiental, Geotecnia e Engenharia da Construção, com destaque a caracterização ambiental de interesse a todas as três áreas, caracterização química para diferentes finalidades, além de desenvolvimento e caracterização de novos materiais e componentes aplicáveis à construção civil.

Laboratórios do Departamento de Física (DPF – UFV)

De forma semelhante, os laboratórios do Departamento de Física têm participado de forma crescente com as pesquisas realizadas no PPGEC, e com grande potencial de ampliação das parcerias em pesquisa aplicada, com destaques às pesquisas em desenvolvimento de materiais e aplicação de nanotecnologia. Destaca-se o laboratórios de Raios X, com seu difratômetro Bruker Discovery, Modelo D8; e o de Espectroscopia Raman, com seu espectrômetro inVia da Renishaw.

Atualmente, os laboratórios têm contribuído de maneira importante com a àrea de Engenharia da Construção e Geotecnia, com destaque para a caracterização e avaliação de microestrutura de materiais e compósitos, além de parcerias no desenvolvimento de compósitos piezoresistivos para monitoramento de integridade estrutural, usando nanomateriais.

Laboratórios do Departamento de Tecnologia de Alimentos (DTA – UFV)

Os laboratórios do Departamento de Tecnologia de Alimentos também tem contribuído com as pesquisas realizadas no PPGEC, dando suporte principalmente à pesquisa analítica e caracterização, destacando-se o Laboratório de Embalagens de Alimentos do Departamento de Tecnologia de Alimentos, que conta com um microscópio eletrônico de campo HITACHI, modelo 300.

Destacam-se às interfaces com as pesquisas realizadas pelas áreas de Sanitária e Ambiental e Engenharia da Construção, com grande potencial de ampliação de parcerias em assuntos como novos materiais, com destaque aos biopolímeros.

Laboratórios do Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica (DEP – UFV)

Os laboratórios do Departamento de engenharia Mecânica, localizados no complexo de Laboratórios de Engenharia (LABENGE) representam hoje uma importante infraestrutura de apoio às atividades do PPGEC, contribuindo de maneira particular, com as atividades de pesquisa da Área de Engenharia da Construção, com quem compartilha o espaço e os equipamentos, inclusive. Entras as atividades de apoio, cita-se a usinagem de peças e componentes para produção de corpos de prova e para realização de ensaios mecânicos de médio e grande porte.

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Biblioteca

A Biblioteca Central da UFV oferece acesso ao portal Periódicos da CAPES, bem como bases de dados de referenciais. É biblioteca depositária da Organização das Nações Unidas e biblioteca base do COMUT (Programa de Comutação Bibliográfica). Integra a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) do IBICT/CNPq, e mantém o cadastro das teses e dissertações defendidas na UFV que podem ser acessadas integralmente em formato PDF pela internet.

A Biblioteca Central está localizada no centro do campus universitário de Viçosa e ocupa um edifício moderno e funcional de quatro andares, com área total de 12.816,59 m2. Disponibiliza aos usuários mais de 2.050 postos de estudos que incluem salas de uso individual e em grupo, além de sala de videoconferência, coleções especiais, coleções de obras raras, multimídia, mapoteca, sala de vídeo, espaço para leitura de lazer, espaço para pesquisa às bases de dados e periódicos eletrônicos, hall para exposições diversas e um auditório.

Foi construída em conformidade com as normas de segurança e acessibilidade de prédios públicos e, tanto a entrada principal quanto a entrada secundária, permitem acesso aos deficientes físicos, com amplas áreas de circulação e 02 elevadores.

No andar térreo, funcionam setores administrativos como: a Diretoria, a Diretoria assistente, o Apoio administrativo, a Secretaria de expediente, o Setor de Restauração de obras, e setores de atendimento como: a sala de Reservas, o Serviço de Referência e Atendimento ao Público, os terminais de consulta ao acervo por meio do sistema PERGAMUM com auxílio ao usuário, (www.bbt.ufv.br), o serviço COMUT, e terminais para acesso ao portal da CAPES. Possui amplas áreas de estudo, sala de videoconferência com 60 lugares, o auditório de 170 lugares, hall de exposições.

No 1o andar localizam-se 03 salas com revestimento acústico para estudo em grupo, 12 salas de estudo individual, sala de acervo multimídia, mapoteca, coleção das Nações Unidas (Biblioteca da ONU), Serviço de Processamentos Internos, Seção de Seleção e Aquisição, Seção de Catalogação e Classificação e de assistência às Bibliotecas Setoriais, Seção de Acervos Digitais, coleção de Obras Raras, o Sistema Brasileiro de Informação do Café – SBICafé, Mapoteca e a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFV.

No 2o andar localiza-se a coleção de livros, teses, dissertações e boletins, a Seção de Circulação e Empréstimos e a área de leitura, com mesas para estudos em grupo e individuais.

No 3° andar localiza-se a Coleção de periódicos e amplas áreas de estudos A UFV conta também com 11 bibliotecas setoriais, que somam uma área total construída de mais de 1000m2 à disposição dos estudantes nos diversos departamentos, além de duas bibliotecas nos campi de Florestal e Rio Paranaíba.

O sistema atual de gerenciamento do acervo é o PERGAMUM, que possibilita colocar à disposição dos usuários o catálogo e a movimentação de sua conta, como em reservas e renovações via internet, e também a administração das rotinas de circulação de materiais, garantindo a relação entre usuários e a Biblioteca. O sistema facilita, ainda, a troca de informações e o compartilhamento de registros bibliográficos com outras bibliotecas, de outras

instituições, do país e do exterior.

O acervo bibliográfico, localizado na Biblioteca Central e nas bibliotecas setoriais do campus de Viçosa atingiu em dezembro de 2018 os seguintes quantitativos: 188.041 livros, 37.850 teses e dissertações, 426.439 periódicos. O acervo inclui ainda 4.935 materiais especiais (mapas, “slides”, fitas de vídeo, “CD-ROM”, DVDs, disquetes, e outros), além de 11.624 boletins, 140 normas técnicas e 1.185 obras de referência.

A Biblioteca Central é uma biblioteca depositária da ONU – Organização das Nações Unidas e tem entre seus principais usuários, os alunos do Colégio da Universidade, o COLUNI e a graduação. Oferece, também, o acesso ao Sistema Brasileiro de Informação do Café – SBICafé (disponível em www.sbicafé.ufv.br), o portal Periódicos da CAPES (títulos de periódicos), bem como bases de dados de referenciais. É a biblioteca base do COMUT (Programa de Comutação Bibliográfica) que, em 2018, recebeu 60 pedidos e enviou 54, entre anais de congresso, partes de documentos, artigos de periódicos e teses. Integra a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) do IBICT/CNPq, tendo cadastrado em 2018, 11.365 títulos que podem ser acessados integralmente em formato PDF pela internet. O repositório conta também com 9.682 artigos científicos disponibilizados na íntegra. Participa dos sistemas nacionais e internacionais de informação e documentação na área agrícola, bem como do Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos. E faculta o empréstimo entre bibliotecas, que é um importante recurso no compartilhamento de acervos, pelo qual as instituições procuram atender ao usuário por meio de convênios de intercâmbio.

Dentre os serviços oferecidos, destacam-se: comutação bibliográfica, levantamento bibliográficos de assuntos específicos, catalogação na fonte, normalização de publicações, permuta e doação com mais de 1.700 instituições nacionais e estrangeiras cadastradas, empréstimos de publicações, treinamentos, cursos e orientações individuais aos usuários.

O horário de funcionamento é de acordo com setores : o acesso ao acervo físico, aos empréstimos e devoluções na Seção de Circulação e à sala de Reservas funcionam de 2a a 6a feira, das 6:30 às 22:00 horas e aos sábados das 7:00 às 13:00 horas para atendimento ao público, a Biblioteca da ONU funciona de das 08:00 às 17:00 horas e o setor de Fichas Catalográficas funciona das 8:00 às 18:00, ambos de 2a a 6a feira, sendo que as fichas catalográficas podem ser solicitadas via internet, 24 horas por dia. Durante o recesso escolar a Biblioteca é aberta ao público das 6:30 às 18:30 horas de 2a a 6a feira.

A atual estrutura organizacional da Biblioteca Central, implementada desde setembro de 2013, compreende: Direção, Direção Assistente, Conselho de Biblioteca, Seção de Expediente, Seção de Apoio Administrativo, Serviço de Processamento Interno, Seção de Seleção e Aquisição, Seção de Catalogação e Classificação, Seção de Acervo Digital, Serviço de Referência e Atendimento ao Público, Seção de Circulação e Empréstimo I – manhã, Seção de Circulação e Empréstimo II – tarde, Seção de Circulação e Empréstimo III – noite, Encarregado do controle noturno. Conta com 11 (onze) servidores bibliotecários-documentalistas, aproximadamente 60 (sessenta) servidores técnico administrativos efetivos (diversos cargos), que são responsáveis pelo seu funcionamento bem como pelo atendimento aos usuários. O serviço de limpeza e higienização é terceirizado.

A proteção, a segurança e o controle do acervo são feitos por meio do controle de acesso dos usuários com catracas de identificação biométricas, leitoras de código de barras e teclado, um sistema de monitoramento através de 32 câmeras e um sistema com portões eletrônico de detecção magnética que permite o controle de entrada e saída de materiais do interior do Prédio. Para maiores informações consulte o regimento em: http://www.bbt.ufv.br.

Acesso à internet

A UFV conta com uma rede de dados corporativa – UFVNet – que interliga mais de 150 departamentos e órgãos em todos o Campi,  por meio de aproximadamente 37.500 metros de fibra óptica. São, aproximadamente, 9.000 estações conectadas pela rede cabeada, 4000 dispositivos móveis conectados às redes sem fio,  975 usuários cadastrados no sistema de voz via internet – VoIP – e mais de 30.000 contas de correio eletrônico. Possui, ainda, cerca de 100 servidores, dentre aplicação e banco de dados,  corporativos, que utilizam os sistemas operacionais Linux, Unix e Windows.

A instituição, por meio do Departamento de Tecnologia da Informação, mantém e moderniza sua infraestrutura de dados, seguindo seu Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI – que é um instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão de recursos e processos de Tecnologia da Informação (TI). Ele proporciona a integração de soluções e investimentos para a área de TI, buscando a otimização de recursos e o aumento da eficiência para o alcance dos objetivos institucionais.

Todas as salas que compõem a infraestrutura do PPGEC, assim como as salas dos professores, estão ligadas à rede Internet de alta velocidade da UFV, que permite acesso a bancos de dados nacionais e internacionais e ao acervo científico disponibilizado pela CAPES por meio da plataforma Periódicos CAPES.


Endereço

Prédio do CCE, 2º andar, sala 224
Universidade Federal de Viçosa, 36570-900, Viçosa/MG
Tel: (31) 3612-6105
E-mail: secretaria.ppgec@ufv.br

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